... e eu que nem simpatizo muito com advogados.
Ontem, tive uma reunião em Madrid com uma advogada de um fornecedor espanhol. Tudo por causa de uns fornecimentos que eles nos fizeram mas que não vieram com as especificidades exigidas mas que eles dizem que sim e querem o pagamento, e nós dizemos que não e que pretendemos a substituição dos equipamentos e eles respondem que não é possível... blá blá blá... (conversa de trabalho - cada um puxa a brasa à sua sardinha).
Acabámos por chegar a acordo e repartir o prejuízo pelas duas empresas (num acordo que os favorece muito mais do que a nós, mas que nos permite concluir a obra dentro dos prazos).
A reunião acabou a desoras, e como gajo porreiro que eu sou, convidei-a para jantar num restaurante ali perto.
Uma garrafa de vinho mais tarde e já trocávamos endereços do facebook entre as garfadas da sobremesa.
Paguei (como não podia deixar de ser... aliás... a empresa pagou...) e convidei-a para beber uma cerveja no bar do hotel onde estava hospedado e que ficava ali perto.
Aí as coisas começaram a aquecer, ela voltou da casa-de-banho perfumada (apenas ligeiramente) e com a camisa um botão mais aberto (isto é sempre bom sinal, right?).
As horas iam passando a cerveja deu lugar a outra, e mais outra, ela inclinava-se para mim, tocava-me na mão, tocava-me com os joelhos do outro lado da mesa, tudo de uma forma inocente (mas que sei bem que de inocente não tinha nada - as mulheres são tramadas!).
Chegou o momento crítico, já era tarde, o bar ia fechar, despeço-me dela ou convido-a a subir?
Terei interpretado bem os sinais dela? Ou será ela apenas muito afectiva?:)
...
A sério que é nestas merdas que eu gostava de conseguir entrar na cabeça das mulheres.
Se não a convidar, provavelmente perco a oportunidade de o fazer, perco o timing e não sei se terei outra chance, em contrapartida se a convidar ela pode ficar mesmo F#D%DA!!
A sério que fico atrapalhado nestas situações, mas quem não arrisca não petisca...
Afinal veio jantar comigo, veio até ao bar hotel comigo onde estamos há que tempos, se ela não quisesse nada já se tinha ido embora, certo? Aliás... nem tinha vindo até ao hotel comigo... Mas as espanholas podem ser diferente, ter costumes diferentes... sei lá...
Subimos.
Aí ela estragou tudo! Sacou uma linhas, perguntou-me se queria... Eu sei que "em Roma faz como os Romanos", mas recusei... não é a minha onda...
Mas parece ser a onda dela.
Abre o resto da camisa, puxa a saia para cima e senta-se no meu colo em cima da cama. Diz-me qualquer coisa em espanhol que eu não apanho mas que me soou a "hoje vou-te comer todo meu português do caralho!". O espanhol (lingua) consegue ser deveras excitante durante uma queca. Gostei.
Advogadas espanholas? A repetir!