quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

P:7 Tenho um amigo...

... que me diz que passa cerca de 90% do tempo a pensar em sexo. Nada disto seria de admirar não fosse o facto dele me dizer que chega a casa e fica sem vontade de dar a pinocada na namorada... (que por sinal é podre de boa).
Ele não anda com outras gajas, portanto também não é excesso de sexo.
Ele diz que (incrivelmente) também não se masturba, portanto anda com eles bem recheadinhos.
Ela anda desejosa de dar uma boa queca e se ele não lhe der assistência, o mais provável é que ela vá procurar noutro sítio (já lhe disse que ela podia vir ter comigo).
Lembra-me uma conversa que ouvi aqui há uns tempo num café. Estavam dois gajos a conversar sobre um casal de namorados que namoravam desde os 16 ou 17 anos e estavam juntos há já 8 anos. Ora um deles profetizava que muito provavelmente iriam casar, ao fim de 5 anos divorciavam-se, e a partir daí ela iria ser uma maluca a tentar recuperar o tempo perdido...
Penso haver um ponto comum entre as duas histórias: o facto de estar sempre com a mesma pessoa.
Será que uma relação com uma única pessoa satura? Será que não fomos mesmo talhados para a monogamia? Será por isso que os clubes de swing proliferam quais cogumelos?
Arroz de tomate com douradinhos é bom, mas todos os dias ... ?! (para quem não percebeu, clique aqui)

3 comentários:

Poupinhas disse...

Uma coisa é certa.. a cham tem que haver sempre..fora monotonia.. uma altura um friend of mine disse-me " a paixão é como um fósforo, só dura enquanto houver pau"..por isso.. é tudo muito relativo..

zézito disse...

Mas será que a chama se mantêm para sempre? Na minha opinião desaparece passado algum tempo, quer seja por estarem a morar juntos, ou por causa dos stresses no trabalho ou por causa dos filhos ou por causa de inúmeros factores externos à própria relação mas que acabam por interferir na mesma...
Para além disso a atracção física tb vai diminuindo com o passar do tempo, por isso não acho estranho as pessoas (gajos e gajas) precisarem de um escape de vez em quando ou de as relações serem tipo lenço de papel - usar e deitar fora.

Poupinhas disse...

Quando te referes a escape, refres-te a "comer fora da pia".. é que assim, não dá, mais vale, ancorar e partir para outra*